sábado, março 19

Narcoléptico Anónimo

Conheces, leitor, esta sensação de poder desabar em cima do teclado a qualquer momento? Eu gosto. De abusar da sorte do corpo, de me sentir tão dorido e com a vigília tão comprometida que lerefajn ulmkdfojn frkhjejnvciw pmlhdçpsqzzz zzz.......................................

13 daguerreótipos:

Blogger saturnine said...

"abusar da sorte do corpo" é lindo, excelente. post brilhante. :D

12:20 da tarde  
Blogger mr pavement said...

muito bom.

cá em casa, sebastião, o cão amarelo, tem a fama de ser narcoléptico [de fachada].

cumprimentos

4:01 da tarde  
Blogger S. said...

Conheço. :)
E é isso tudo.
:)
S.

4:48 da tarde  
Blogger Luis Gaspar said...

Muito Italo Calvino! E se numa noite lhe aparecesse um vazio bonito?

8:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sim, abusar da sorte do corpo, ir até aquele limbo do cansaço imenso onde a redenção vem ao descer das pálpebras.

9:23 da tarde  
Blogger Luísa R. said...

Post muito bom, Paulo :o)
Também acho que um dia destes desabo em cima do teclado...

2:14 da manhã  
Blogger camponesa pragmática said...

loooool. Eu ultimamente ando a portar-me melhor. Às três e vinte da matina estavas à espera de quê? :P

1:00 da tarde  
Blogger camponesa pragmática said...

Há que tempos que não nos entregamos à volúpia de um thread sobre os direitos dos noctívagos, essa metade-de-maioria eternamente negligenciada pela organização do mundo. E esta próxima noite merece vigília. A partir de amanhã os dias são maiores. Acho que é então que vou começar a portar-me mal outra vez. Durante o Inverno, pelo menos, tenho sono. Mas quando o Estio se pronuncia não consigo perceber a necessidade de dormir (excepto, é claro, de manhã, depois de 3 horas de sono, a cambalear no duche).
Tenho saudades de uma daquelas noitadas a trocar mp3 de jazz, gaijo :P

1:07 da tarde  
Blogger Paulo said...

Lólada; a blogosfera está cheia de narcolépticos!

Ana, temos de recuperar isso; principalmente agora, depois das tuas investigações genealógicas. Deves ter dicas fixolas.

7:59 da tarde  
Blogger camponesa pragmática said...

Ya ya. Só se me explicares que história é esta dos palhaços, no fim do post, vá - "pmlhdçps" não está ali por acaso.

1:38 da manhã  
Blogger Paulo said...

Bravo! Também reparei nisso. A pura aleatoriedade tem destas coisas. Qualquer dia sai-me um poema inteiro, de olhos fechados a matraquear o teclado, pois que foi assim que isso aconteceu. Estive para o "compôr" mas, porra, quem num deve num teme.

1:49 da manhã  
Blogger camponesa pragmática said...

É o vício do Scrabble, sabes?
Não queres falar sobre esse ódio que inconscientemente nutres (sempre gostei desta de "nutrir um ódio") pelos palhaços? Quem são os palhaços, JK? "Quid pro quo, Clarice, quid pro quo." ohohoh

4:24 da tarde  
Blogger saturnine said...

LOL!

3:12 da tarde  

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